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Contrato emergencial de lixo em Guarapari: mais de R$ 24 mi, suspeita de laranja e empresa com mesmo endereço da Fortaleza Ambiental, que foi alvo da Operação Rubi do GAECO

Contrato emergencial de lixo em Guarapari: mais de R$ 24 mi, suspeita de laranja e empresa com mesmo endereço da Fortaleza Ambiental, que foi alvo da Operação Rubi do GAECO

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Um contrato emergencial de R$ 24.261.702,00 milhões, com duração de 12 meses, firmado pela Prefeitura de Guarapari com a empresa Limpar Ambiental Gerenciamento Integrado de Resíduos Ltda., levanta fortes suspeitas que a Fortaleza Ambiental é que controla o serviço. 

A Fortaleza foi alvo da Operação Rubi I e II, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP do ES . A operação resultou em prisões, buscas, bloqueio de bens e afastamentos de agentes públicos de Piúma, Presidente Kennedy e Marataízes: https://mpes.mp.br/noticias/2019/10/17/operacao-rubi-ii-nota-2/

O contrato, que custa cerca de R$ 2 milhões por mês, foi assinado com a empresa Limpar Ambiental, que tem exatamente o mesmo endereço da Fortaleza Ambiental. E seu Gerente Charliston Poli aparece como dono no papel da empresa Limpar. Os indícios apontam que a Fortaleza é quem controla o contrato, sendo a Limpar uma empresa de fachada colocada em nome de um laranja para ocultar que o contrato do lixo em Guarapari estaria nas mãos de uma empresa envolvida em escândalos de corrupção.

A Limpar Ambiental está registrada em nome de Charliston Poli, que aparece como gerente ambiental da empresa Fortaleza em um contrato com a CEASA. O endereço de ambas também é o mesmo: Rua 22, bairro Benevente, Anchieta. Leia e confira: https://ceasa.es.gov.br/Media/ceasa/2020/2021/CONTRATO%20FORTALEZA.pdf

Em breve, mais informações sobre a participação de lobistas alvos da Polícia Federal na articulação desse contrato emergencial.

 

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